quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Crocodilos, Avestruzes e nós.


   Vivemos em um mundo repleto de diversidades, somos todos diferentes, existem bilhões de habitantes em nosso planeta, e nenhum ser é igual ao outro, sempre existem as diferenças.
   Mas mesmo assim, a sociedade tenta impor um padrão único, tentando fazer com que todo mundo seja igual. Por que aquilo que foge do habitual assusta, e o diferente incomoda, causa estranhamento, muitas vezes por falta de conhecimento por não saber como lidar com as pessoas diferentes.
   Lendo o texto " Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação ", de Lígia Assumpção Amaral, nos fala exatamente sobre isso, sobre as diferenças.
   As metáforas utilizadas pela autora, nos fazem pensar sobre as problemáticas de nosso mundo, a autora nos faz ver que o que vimos superficialmente , e isso nos limita, precisamos ter uma visão ampla e aprofundada daquilo que nos é diferente e que se não tivermos esse olhar estaremos presos aos estigmas e preconceitos.
   A autora nos faz pensar sobre o porque que a deficiência e diferença passam a ter o mesmo significado, o que na verdade não é, são os preconceitos e os preconceitos e os estigmas que nos fazem generalizar dessa maneira errônea, olhamos sempre as diferenças com negatividade, como se o diferente fosse incapaz, quando na verdade, como já citei no início do texto somos todos diferentes.
   Nós professores precisamos aproveitar a posição que ocupamos para irmos mudando essa mentalidade preconceituosa, através de muita conversa com nossos alunos e de toda a comunidade escolar.
     Referência:    Amaral, Ligia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação;

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

                                Método Clinico Piagentiano

                                                 

   O método clinico de Piaget, tem a intenção, refletir sobre o desenvolvimento psicológico e de aprendizagem da criança.
   Procura catalogar as reações e argumentos da criança, e a conclusão que ela chegou.
   É como se o método piagetiano investiga-se o pensamento da criança, o método parte sempre de uma exploração, onde quem aplica os testes não deve influenciar nas respostas das crianças, ela não pode ser induzida pelo aplicador, ou o resultado das testagens não atingirá o objetivo, pois a criança chegou a determinada conclusão sendo induzida.
   É complicada ao professor no início dessa pratica não influenciar, é necessário muito ensaio como nos disse a professora Tânia Beatriz I. Marques em sua aula, pois é um método muito complicado para a iniciantes aplicarem.
   O método é uma das maiorias contribuições na área de investigação psicológica sobre o desenvolvimento do pensamento infantil e de sua inteligencia. 

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Leitura X escrita, escrita X leitura ??


                                

   O que vem primeiro, a leitura ou a escrita? Eis a questão!
   A leitura nos abre portas, e nos leva a lugares que fisicamente muitas vezes não podemos chegar.
   Já na escrita, abrimos a porta da imaginação (que já foi enriquecida por nossas leituras, seja leitura de mundo, ou leitura de impressa) do nosso conhecimento, de nossas experiência.
   Através da escrita podemos externar o que sentimos, o que queremos, nossos saberes, e nossos desejos; expondo através da nossa escrita o nosso conhecimento, nossas informações.
   Mas é claro, que para termos uma boa escrita, clara, fundamentada, argumentativa, é necessário lermos e nos informarmos sobre o assunto que iremos escrever. A leitura precisa tornar-se um hábito em nossas vidas, de preferência desde a primeira infância.
   Pois quanto mais lermos, mais fácil se torna a escrita, pois a leitura enriquece o nosso vocabulário e o nosso saber.
   Lendo, é possível desbravar caminhos e culturas que não fazem parte de nosso cotidiano, conhecer o mundo sem sair do lugar, confrontar idéias e opiniões, ainda mais nos dias atuais, com a internet a nossa disposição, podemos ler a notícia, em tempo real.
   A leitura, é a base para uma boa produção textual fundamentada teoricamente, rica em argumentos e de fácil compreenção
   Logo, conclui-se que a escrita e a leitura, andam juntas, se complementam, não existe leitura sem escrita, e nem escrita sem leitura.
   É um mecanismo sincronizado, uma engrenagem em perfeita harmonia, se uma falhar a outra também falha.

domingo, 26 de novembro de 2017

Educação x Ética.

                            
                                     

   Após a leitura sobre a formação e atuação dos professores, na interdisciplina de filosofia, achei relevante as contribuições do auto sobre ética na educação e da maneira como ele se dá. Pois a educação, segundo o autor Antônio Joaquim Severino, é uma comunicação global e instituível, e por isso muito importante para a formação de nossos alunos, para a contribuição da cidade

Cultura e preconceito.


   O ser humano é algo muito complexo, formado por uma cadeia de relações, e por isso não se pode compreender o ser humano de maneira isolada. Somos formados de características físicas e psicológicas, que foram geradas, formadas, a partir de nossos ancestrais, isso é facilmente percebido, através da nossa herança genética e cultural e do nosso meio social.
   O ser humano é o resultado de sua relação com o mundo onde vive, é uma relação de mutualidade, de troca com o próximo, através dessa troca a pessoa vai construindo o sentido de mundo, é por isso que o ser humano não deve fechar, se isolar, se encher de preconceitos, pois isso pode impedir o seu crescimento como pessoa.
   O ser humano é uma raça muito preconceituosa e discriminatória, descrimina, tudo aquilo que foge dos padrões impostos pela sociedade, criada por uma maioria branco de origem européia.
   Descriminados o próximo, pelo gênero, etnia, cultura, religião, por portarem deficiência s, pela classe social, enfim qualquer diferença por menos que seja pode gerar um desconforto, levando a discriminação.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

   Necessidades Educacionais Especiais Inclusão.

   Na interdisciplina de Educação de pessoas especiais, elaborei um dossiê, sobre como a escola vê esses alunos, como eles são acolhidos, de que recursos dispomos para atende-los, que projetos a escola desenvolve para que esses alunos sejam realmente incluídos e que consigam um equidade dentro da escola.
   Na escola em que atuo, com aproximadamente 800 alunos, e profissionais, entre eles auxiliares de educação especial e educadores especiais, vejo que há um empenho para que nossos alunos especiais tenham uma qualidade educacional dentro da escola, para que eles se sintam inseridos no contexto escolar.
   A sala de recurso (AEE) presta o suporte para o aluno especial, orienta o professor titular da turma, assim com a família da criança, para que posso obter o melhor exito possível na aprendizagem desse aluno.

   Modelos de aprendizagem

   Após ler o texto:"Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos" do professor Fernando Becker, eu consegui entender melhor o que é e o que são os modelos de aprendizagem segundo a epistemologia genética.

   Modelo Apriorista 

   Nesse modelo para o professor, o aluno é definido pelo mundo, só aprende se o professor ensinar. O professor estimula e motiva o aluno.

   Modelo Empirista.

   O professor auxilia o aluno em suas aprendizagens, pois o aluno já traz um saber antes de chegar na escola, o professor apenas facilita a construção desse conhecimento, auxiliando o aluno.
   O professor acredita que o aluno constrói o conhecimento problematizando sua ação, interação do sujeito com o objeto.

domingo, 12 de novembro de 2017

                          O povo indígena.


   Na interdisciplina Questões étnicos Raciais, eu refleti e conheci um pouco mais sobre as questões do povo indígena, confesso que antes eu trabalhava sobre esse povo somente no dia do índio e de maneira equivocada. Pois trabalhava sobre esse povo como eu via nos livros didáticos, sem me dar conta que o povo indígena faz parte de nossa sociedade, que estão por aí trabalhando, são professores, médicos, empresários, políticos que se vestem com a gente, que não andam mais us e com o capo pintado apenas, que ainda mantém seus costumes, mas que fazem parte da nossa sociedade.
   Após os trabalhos de pesquisa, as leituras e os vídeos, vi que preciso mudar muito a minha prática pedagógica, o meu olhar mudou para essa questão.
   A escola deve desenvolver projetos que interligue os alunos com as comunidades indígenas, deve trabalhar a valorização e a importância cultural desse povo para a história de nossa país.

                        Diversidade étnica na escola.

   

   Atualmente faz parte do cotidiano escolar a pluralidade étnica, alunos de raças, crenças, costumes diferentes, que em muitas ocasiões se sentem discriminados, excluídos, por não fazerem parte da maioria, pois possuem cor diferente, cabelos diferentes, religião, crenças, hábitos, diferentes. E nem sempre a escola se prepara para trabalhar a inclusão da cultural desses alunos nos conteúdos, tentando sempre força-los a aderirem no espaço escolar ao que já se tem.
   Alunos afro-descendentes e indígenas as vezes sentem-se discriminados do convívio social, e as vezes seus colegas e escola os descriminam, fazendo brincadeiras pejorativos, que ferem, magoam, onde na maioria das vezes a escola não toma uma posição, finge que não vê, ao invés de aproveitar a situação para debater o assento, trabalhar sobre essas diferenças étnicas raciais e o preconceito.


Quarto de despejo                            (Carolina M. de Jesus)


   Por sugestão da profº Larissa, e após seus comentários em aula, resolvi ler o livro, quarto de despejo.
   Fiquei maravilhada e ao mesmo tempo chocada, com a realidade vivida pela autora Carolina M. de Jesus, que na década de 50, enfrenta dificuldades todos os dias para criar seus filhos, catando papéis, ferros, ossos e tudo que pudesse virar sustento para sua família, que mesmo em meio a violência e ao ambiente insalubre tentava educar seus filhos da melhor maneira possível. É que acha na leitura e na escrita, a maneira de se manter centrada, de por para fora suas angustias, tristezas e atiás poucas alegrias, mostrando ser uma pessoa consciente da sua situação política do país, não deixando nunca de acreditar em seu sonho se tornar escritora.
   A escrita de seu livro em forma de diário era cheio de críticas sociais e políticas, mas também lirismo.
   Esse livro é na verdade muito atual, pois ainda hoje várias "Marias" vivem em favelas, calçadas, a margem da sociedade, são arrimos de família, exemplos de seus filhos, mulheres fortes guerreiras, que não se permitem abater.
   Mulheres que como o livro nos mostra, podem ter voz, e essa voz, esse grito, pode chegar muito longe assim com a autora chegou, mesmo que tenha morrido pobre, sua obra é conhecida e ela virou um exemplo para muitas pessoas, de que vale a pena acreditar naquilo que se quer.