Como estrelas na Terra.
O filme "Como Estrelas na Terra" nos conta a história de um menino de 9 anos com dislexia.
Um menino com dificuldades de aprendizagem na escola, principalmente em linguagem e matemática.
Ishaan, era visto como uma criança preguiçosa, por seus professores e familiares, mesmo sendo uma criança criativa, isso me fez parar para refletir sobre quantas vezes pecamos dentro de uma sala de aula, ao generalizarmos nossos alunos, querendo que todos tenham o mesmo "molde", que todos aprendam ao mesmo tempo é do mesmo jeito. Muitas vezes rotulando esse aluno, fazendo com que ele desenvolva uma baixa-estima, pecamos ao não olhar essa criança com mais atenção, ao não perceber que ele possui outras habilidades e competências, sempre achando que os alunos são feras em matemática e português são os mais inteligente, desvalorizando as artes e outras competências e habilidades tão importantes quanto a linguagem e exatas, ligando sempre o "ser inteligente" com o raciocínio lógico.
No filme o professor de artes do menino Ishaan percebeu que ele tinha facilidade com desenhos e com a área especial, criava desenhos com facilidade, nos mostrando que o menino era um artista, e que durante muito tempo era visto com um incapaz, pois suas outras habilidades não eram valorizadas.
Infelizmente, o sistema educacional não está preparado para esses alunos como deveria, é preciso pensar em novos métodos e formas para que possamos contemplar os alunos "diferentes" daqueles que julgamos os "inteligentes". Esses alunos possuem um potencial muito grande que não pode ser desperdiçado, o próprio filme nos mostra grandes gênios, que também eram disléxicos, como Albert Einstein e Leonardo da Vinci.
Devemos dentro das escolas, mudar nossa prática pedagógica e avaliativa, usando mais das habilidades humanas, focando realmente em cada criança como um ser individual, não apenas os comparando com aquele que se destacada em linguagem e lógica
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