quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Como estrelas na Terra.
O filme "Como Estrelas na Terra" nos conta a história de um menino de 9 anos com dislexia.
Um menino com dificuldades de aprendizagem na escola, principalmente em linguagem e matemática.
Ishaan, era visto como uma criança preguiçosa, por seus professores e familiares, mesmo sendo uma criança criativa, isso me fez parar para refletir sobre quantas vezes pecamos dentro de uma sala de aula, ao generalizarmos nossos alunos, querendo que todos tenham o mesmo "molde", que todos aprendam ao mesmo tempo é do mesmo jeito. Muitas vezes rotulando esse aluno, fazendo com que ele desenvolva uma baixa-estima, pecamos ao não olhar essa criança com mais atenção, ao não perceber que ele possui outras habilidades e competências, sempre achando que os alunos são feras em matemática e português são os mais inteligente, desvalorizando as artes e outras competências e habilidades tão importantes quanto a linguagem e exatas, ligando sempre o "ser inteligente" com o raciocínio lógico.
No filme o professor de artes do menino Ishaan percebeu que ele tinha facilidade com desenhos e com a área especial, criava desenhos com facilidade, nos mostrando que o menino era um artista, e que durante muito tempo era visto com um incapaz, pois suas outras habilidades não eram valorizadas.
Infelizmente, o sistema educacional não está preparado para esses alunos como deveria, é preciso pensar em novos métodos e formas para que possamos contemplar os alunos "diferentes" daqueles que julgamos os "inteligentes". Esses alunos possuem um potencial muito grande que não pode ser desperdiçado, o próprio filme nos mostra grandes gênios, que também eram disléxicos, como Albert Einstein e Leonardo da Vinci.
Devemos dentro das escolas, mudar nossa prática pedagógica e avaliativa, usando mais das habilidades humanas, focando realmente em cada criança como um ser individual, não apenas os comparando com aquele que se destacada em linguagem e lógica
Leandro Karnal, o impacto das redes sociais em nossas vidas.
Nesse vídeo, Leandro Karnal, faz uma crítica as redes sociais e sua interferência em nossas vidas, e as relações passageiras estabelecidas nas redes sociais.
O fato de as pessoas não quererem, mais enfrentar opiniões contrárias de quando algo lhe desagrada ou contraria, simplesmente clicam em um botão e excluem e bloqueiam as pessoas que discordaram de suas opiniões ou as ofenderam, fugindo de um confronto real com seu adversário e com suas decepções.
Fazendo com que o ser humano se torne narcisista, querendo apenas os elogios e deletando aquilo que não lhe é favorável e por outro lado falando e dizendo tudo que se tem vontade, sem se preocupar com as consequências do que se diz pois tudo se resolve com o comando bloquear.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Censo escolar, o que descobrimos com ele ?
A atividade proposta pela interdisciplina Questões étnico Raciais, sobre o censo escolar, me faz ir atrás das fichas de matricula de meus alunos, e descobri que não há nada nelas sobre raça ou religião, basicamente elas possuem, o nome dos pais, o nome e a idade da criança, se tomam alguma medicação controlada ou de liso continuo e que pode pegar o aluno na escola.
Então fiz uma atividade com meus alunos do 3ºano, para ver em que etnia se classificam. Fiquei surpresa com a dificuldade que eles encontraram para identificar sua raça.
Muitos alunos de pele branca, se intitularam como negros, pois achavam que quem possuía cabelos pretos era da raça negra.
O trabalho demorou mais do que eu imaginava, precisei contar com a ajuda dos pais.
E no final o resultado foi o que segue a baixo:
Numa turma de 25 alunos, 3 se declaram negros, 2 se declararam pardos e 20 se declaram de raça branca.
Outros dados importantes, também foram coletados com essa pesquisa:
-A maioria dos alunos é do bairro onde a escola se encontra, possuem uma família composta por pai e mãe, e possuem apenas mais um irmão.
-Uma aluna é especial, sem laudo clinico.
-Dois alunos vivem em situação de carência financeira e moram em distritos do município.
-Três possuem padrastos.
-99% dos pais possuem ensino médio.
-1% possuem o ensino fundamental.
-99% de um dos cônjuges possuem empregos fixos.
Dialogicidade
Á sombra desta Mangueira.
O capitulo do livro:" A Sombra desta Mangueira de Paulo Freire sugerido na interdisciplina de Filosofia, nos faz refletir sobre a importância do diálogo na educação.
O autor Paulo Freire nos coloca o diálogo como fundamental para haver transformação escolar. O professor deixa de só transmitir o que sabe e os alunos deixam se ser ouvintes, passando ambos a dialogarem, trocarem idéias e opiniões.
Deixando de ser uma educação bancária para uma educação que liberta, problematiza, que exige mais do educando e do educador, movimentando a escola, fazendo com que se saia da zona de conforto.
Quando um professor dialoga com seus alunos, ele está proporcionando a troca de conhecimento com seus alunos, ele também está descobrindo novas coisas, ao mesmo tempo em que está estimulando seus alunos a construírem seus próprios conhecimentos. é preciso estimular a curiosidade dos alunos, para que ele busque e construa seu conhecimento, pois sem o desperta da curiosidade não há construção de um conhecimento crítico e fundamentado.
"É curiosidade a
preocupação com a memorização
mecânica de conteúdos, o uso de
exercícios repetitivos que ultrapassam
o limite razoável enquanto fica
de lado uma educação crítica da
curiosidade.(Freire, 2000, pág 76"
Nos preocupamos muitas vezes em vencer conteúdos, propostos pela grade curricular, mas não nos preocupamos se é isso que nossos alunos querem, ou então de que maneira vamos estimular nossos alunos a buscarem, se interessarem, por esse assuntos.
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