quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Características dos Estádios do desenvolvimento cognitivo.

   Para compreendermos as características dos estádios de desenvolvimento de um sujeito, devemos saber os nomes específicos de cada estádio e a idade correspondente, isso é bom porque nos dá um ponto de partida, mas não é o suficiente, por que nem sempre ele acontece de acordo com a idade cronológica do sujeito, pois segundo Piaget as idades nas quais ocorrem as características podem variar, dependendo das vivências e experiências, no meio social onde o individuo está inserido, podendo ele estar adiantado em suas fases, atrasado ou até mesmo ter algum bloqueio em alguma dessas fases do desenvolvimento cognitivo, mas há sem uma ordem desses estádios, que são: sensório-motor, pré operacional, operatório concreto e operatório.

   As leituras de Becker e Marques, com trechos da obra de Piaget, nos ajuda a conhecer um pouco sobre essas etapas de desenvolvimento que o sujeito passa, desde a primeira infância (sensório-motor) até a fase adulta (operatório formal)
   Referências:
   Becker, F. e Marques, T. Estádios do Desenvolvimento. In:Becker, F. Educação e construção do conhecimento.
   Piaget, Jean. Os Estágios do desenvolvimento Intelectual da criança e do adolescente - São Paulo, 1983.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Como estrelas na Terra.

   O filme "Como Estrelas na Terra" nos conta a história de um menino de 9 anos com dislexia.
   Um menino com dificuldades de aprendizagem na escola, principalmente em linguagem e matemática.
   Ishaan, era visto como uma criança preguiçosa, por seus professores e familiares, mesmo sendo uma criança criativa, isso me fez parar para refletir sobre quantas vezes pecamos dentro de uma sala de aula, ao generalizarmos nossos alunos, querendo que todos tenham o mesmo "molde", que todos aprendam ao mesmo tempo é do mesmo jeito. Muitas vezes rotulando esse aluno, fazendo com que ele desenvolva uma baixa-estima, pecamos ao não olhar essa criança com mais atenção, ao não perceber que ele possui outras habilidades e competências, sempre achando que os alunos são feras em matemática e português são os mais inteligente, desvalorizando as artes e outras competências e habilidades tão importantes quanto a linguagem e exatas, ligando sempre o "ser inteligente" com o raciocínio lógico.
   No filme o professor de artes do menino Ishaan percebeu que ele tinha facilidade com desenhos e com a área especial, criava desenhos com facilidade, nos mostrando que o menino era um artista, e que durante muito tempo era visto com um incapaz, pois suas outras habilidades não eram valorizadas.
   Infelizmente, o sistema educacional não está preparado para esses alunos como deveria, é preciso pensar em novos métodos e formas para que possamos contemplar os alunos "diferentes" daqueles que julgamos os "inteligentes". Esses alunos possuem um potencial muito grande que não pode ser desperdiçado, o próprio filme nos mostra grandes gênios, que também eram disléxicos, como Albert Einstein e Leonardo da Vinci.
   Devemos dentro das escolas, mudar nossa prática pedagógica e avaliativa, usando mais das habilidades humanas, focando realmente em cada criança como um ser individual, não apenas os comparando com aquele que se destacada em linguagem e lógica

Leandro Karnal, o impacto das redes sociais em nossas vidas.

   Nesse vídeo, Leandro Karnal, faz uma crítica as redes sociais e sua interferência em nossas vidas, e as relações passageiras estabelecidas nas redes sociais.
   O fato de as pessoas não quererem, mais enfrentar opiniões contrárias de quando algo lhe desagrada ou contraria, simplesmente clicam em um botão e excluem e bloqueiam as pessoas que discordaram de suas opiniões ou as ofenderam, fugindo de um confronto real com seu adversário e com suas decepções.
   Fazendo com que o ser humano se torne narcisista, querendo apenas os elogios e deletando aquilo que não lhe é favorável e por outro lado falando e dizendo tudo que se tem vontade, sem se preocupar com as consequências do que se diz pois tudo se resolve com o comando bloquear.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Censo escolar, o que descobrimos com ele ?


   A atividade proposta pela interdisciplina Questões étnico Raciais, sobre o censo escolar, me faz ir atrás das fichas de matricula de meus alunos, e descobri que não há nada nelas sobre raça ou religião, basicamente elas possuem, o nome dos pais, o nome e a idade da criança, se tomam alguma medicação controlada ou de liso continuo e que pode pegar o aluno na escola.
   Então fiz uma atividade com meus alunos do 3ºano, para ver em que etnia se classificam. Fiquei surpresa com a dificuldade que eles encontraram para identificar sua raça.
   Muitos alunos de pele branca, se intitularam como negros, pois achavam que quem possuía cabelos pretos era da raça negra.
   O trabalho demorou mais do que eu imaginava, precisei contar com a ajuda dos pais.
   E no final o resultado foi o que segue a baixo:
   Numa turma de 25 alunos, 3 se declaram negros, 2 se declararam pardos e 20 se declaram de raça branca.
   Outros dados importantes, também foram coletados com essa pesquisa:
  -A maioria dos alunos é do bairro onde a escola se encontra, possuem uma família composta por pai e mãe, e possuem apenas mais um irmão.
  -Uma aluna é especial, sem laudo clinico.
  -Dois alunos vivem em situação de carência financeira e moram em distritos do município.
  -Três possuem padrastos.
  -99% dos pais possuem ensino médio.
  -1% possuem o ensino fundamental.
  -99% de um dos cônjuges possuem empregos fixos. 

                Dialogicidade
   Á sombra desta Mangueira.


   O capitulo do livro:" A Sombra desta Mangueira de Paulo Freire sugerido na interdisciplina de Filosofia, nos faz refletir sobre a importância do diálogo na educação.
   O autor Paulo Freire nos coloca o diálogo como fundamental para haver transformação escolar. O professor deixa de só transmitir o que sabe e os alunos deixam se ser ouvintes, passando ambos a dialogarem, trocarem idéias e opiniões.
   Deixando de ser uma educação bancária para uma educação que liberta, problematiza, que exige mais do educando e do educador, movimentando a escola, fazendo com que se saia da zona de conforto.
   Quando um professor dialoga com seus alunos, ele está proporcionando a troca de conhecimento com seus alunos, ele também está descobrindo novas coisas, ao mesmo tempo em que está estimulando seus alunos a construírem seus próprios conhecimentos. é preciso estimular a curiosidade dos alunos, para que ele busque e construa seu conhecimento, pois sem o desperta da curiosidade não há construção de um conhecimento crítico e fundamentado.
"É curiosidade a
preocupação com a memorização
mecânica de conteúdos, o uso de
exercícios repetitivos que ultrapassam
o limite razoável enquanto fica
de lado uma educação crítica da
curiosidade.(Freire, 2000, pág 76"

   Nos preocupamos muitas vezes em vencer conteúdos, propostos pela grade curricular, mas não nos preocupamos se é isso que nossos alunos querem, ou então de que maneira vamos estimular nossos alunos a buscarem, se interessarem, por esse assuntos.